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#TUémestre 04 - Marcos Varanda

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Fotógrafo, colecionador, curador, empreendedor, incentivador cultural Aos 55 anos, o paulistano Marcos Varanda considera-se, acima de tudo, uma pessoa "inquieta". Sua formação teve início como autodidata, mas depois seus estudos e trabalhos abrangeram galerias importantes, como a do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), e do Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP). Promoveu workshops nacionais com Marcelo Greco, Gal Oppido, Pépe Mélega, Cristiano Mascaro, Armando Prado, Walter Firmo e Rosely Nakagawa, Entre os nomes internacionais, Leo Divendal e Steve Pike. Atualmente, está concluindo o trabalho de pesquisa denominado "Mario Cravo Neto - A Imagem Escultórica", que será apresentado na conclusão de sua pós-graduação em Fotografia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).

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Foi  Curador convidado do Mirar – Festival Itinerante de Fotografia 2018 ainda a ser realizado no 2º. Semestre/2018 na UNIBES Cultural – SP.  É o responsável pela criação da interação/conceito  “acompanhamento de carreira e busca do projeto autoral”, feito individualmente com o artista /fotógrafo, com encontros quinzenais, já apresentando os primeiros resultados; com a mais nova artista/orientanda selecionada para a exposição /instalação no  Red Bull Station – Foto_Invasão 2018  e outra artista/orientanda selecionada pela MIS-SP para divulgação da fotografia em todo o estado de SP ( ação conjunta com os SESC).

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Atualmente é curador independente, com diversas exposições em planejamento e captação. Na área educacional atua como professor com turmas em formação para o workshop “Fotografia, Galeria e Mercado”. É coordenador/ orientador de grupos de estudo sobre fotografia visando o aprimoramento do olhar, desenvolvimento  da poética imagética e a inserção do mercado e ainda como “provocador” na interação/conceito  “acompanhamento de carreira e busca do projeto autoral”. Como artista, trabalha com séries (trípticos ou quadras) e com ensaios com uma intenção narrativa, mesmo que tangencial. Pretende  sempre levar o espectador a vivenciar, ao seu modo, o que viveu ao registrar aquelas imagens, sendo assim também, de certa forma, impactado pela obra. Confira, ao final da entrevista, o extenso currículo de Marcos Varanda (documento PDF).

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Tumob: Como e quando você começou a fotografar?

 

Marcos Varanda: Meu primeiro contato com a fotografia foi através do meu pai, um amante da fotografia. Por volta dos meus doze anos, com a morte do meu avô materno, herdei a minha primeira máquina fotográfica, uma Argoflex  da americana Argus com uma lente fixa 75 mm e filme 620 – só tinha PB, com a qual comecei a fotografar os meus passeios de bicicleta. Tinha como interesse as paisagens em geral e algum foco na arquitetura. Esta mesma máquina me acompanhou até aos meus dezoito anos, quando entrei para o Exército Brasileiro, quando retratei o mundo da caserna e os acampamentos. Com este novo interesse, consegui o direoto de usar a máquina de meu pai, uma YashicaFlex (versão japonesa da RolleiFlex) com fotômetro embutido  e filme 120, o meu acesso a imagem colorida !!!

 

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Tumob: Quais foram os elementos imagéticos no início da sua jornada na fotografia? Como você escolhia o que queria capturar com a sua lente ? Estes interesses se modificaram com o passar do tempo? 

 

Marcos Varanda: Por conta da idade acabei fotografando a família e interesses cotidianos e, em seguida  minha passagem pelo Exército Brasileiro, bem como as paisagens que conheci e os amigos. Não sei se acredito  numa escolha consciente nesta fase, mas me interessava de forma muito natural pelo cotidiano,  que naquela época era cheio de novidades e descobertas. Sobretudo o início do uso da cor; a cada descoberta, um novo interesse e quanto mais consciente, mais eu explorava o assunto.

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Tumob: Existem fotógrafos que ainda trabalham com – ou tentam resgatar- a fotografia analógica. Como foi a sua experiência com esse tipo de plataforma? Você se considera um saudosista?

 

Marcos Varanda: Eu com certeza não sou um deles! (risos). Numa época em que só existia o analógico, fui analógico. O processo analógico, tanto de captação quanto de reprodução, são interessantes, mas não acompanham a urgência dos dias de hoje. Credito a minha atual agilidade na operação do equipamento fotográgico à tarimba adquirida no analógico, mas é só. Toda a facilidade do digital e o próprio custo contribuiram para a popularização da fotografia, o que no meu entendimento é muito benéfico para a criação, desenvolvimento e manutenção da cultura e mercado.  

 

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Tumob: Como foi a sua transição da plataforma analógica para a digital? Quais foram os desafios ? Houve alguma mudança de paradigma na forma como você enxergava a Fotografia antes e depois desse avanço tecnológico?

 

Marcos Varanda: Foi como reaprender a fotografar. Por conta dessa transição (muito pela minha insegurança em relação à tecnologia, afinal fiz esta transição aos 40 e poucos anos), senti a necessidade de buscar conhecimento técnico que me possibilitasse acompanhar este novo mundo. Já nesse primeiro momento, procurei vincular-me a um museu. Curiosamente não encontrei no lugar que me parecia mais óbvio, o MIS-SP- Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Foi quando me matriculei primeiramente no Curso de Fotografia Digital – Iniciantes, com Marcelo Greco, no MAM SP – Museu de Arte Moderna de São Paulo, e lá fiquei estudando por anos, passando pelo “Luz Marginal procura Corpo Vago”, do Gal Oppido, Autoral 1 e 2 – Marcelo Greco e outros tantos mestres importantes na minha formação. Sem dúvida o digital possibilitou mais ousadia, passei a experimentar e me arriscar muito mais. Este movimento contribuiu para o desenvolvimento do meu olhar e maior espontaniedade na hora de fotografar. Posso até afirmar que, da mesma forma que lá atrás a cor me expandiu  o olhar, agora a fotografia digital direcionou o meu olhar para a Arte.

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Tumob: Existe um pensamento entre os fotógrafos  de que “profissional” é aquele que trabalha e se sustenta exclusivente por meio do exercício da Fotografia. Quando e como você se deu conta de que a Fotografia começava a ser exercida por você de forma “profissional”? Você chegou a trabalhar com a fotografia chamada “comercial”?

 

Marcos Varanda: No meu caso esse “profissionalismo” se deu pelo pensamento, quando entendi que a fotografia é uma poderosa forma de expressão. Que de tão incrível e visceral é capaz dizer muito do que não conseguimos verbalizar. Na contramão de quase todos os pares do meio, não sou oriundo nem do fotojornalismo nem do estúdio fotográfico, minha trajetória é 100% autoral. Neste sentido, não há certo ou errado, são apenas circunstâncias.

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Tumob: Em que momento você percebeu seus talentos como curador  e colecionador? Conte para nós sobre algumas experiências marcantes nessa sua trajetória como observador seletivo de fotografias feitas por outras pessoas.

 

Marcos Varanda: Costumo dizer que tenho o dom - ou maldição (risos) - da visão, o que significa olhar muito além do próximo passo. Esta habilidade foi alimentada por tudo o que vi, li, escutei e vivi. Ressalto a importância da criação e desenvolvimento de referências (livros, exposições, filmes, viagens, feiras e conversas de “boteco”), além da natural maturação pela idade. E ter a oportunidade de orientar, especialmente provocar e desenvolver um artista – especialmente os iniciantes – é algo que realmente me emociona. 

 

Com relação ao colecionismo, posso citar algumas nuances: no início, por óbvia admiração e apreço e também como forma de testar e validar todo o aprendizado conquistado. Em minhas coleções figuraram grandes nomes com imagens icônicas, não só pela qualidade inegável e importância histórica, mas também como reserva de valor. O colecionismo funciona ainda como uma ferramenta importante de aposta. Falo em aposta no sentido literal, ou seja, muitas vezes detecto um possível artista promissor, meu orientando ou não, e “aposto” na sua arte, comprando sua produção.

 

Algumas experiências marcantes, como orientador de carreira, foi ter duas orientandas selecionadas, uma para uma exposição/instalação do Foto_Invasão no Red Bull Station e a outra para uma projeto de divulgação da fotografia autoral pelo MIS-SP em parceria com o SESC, para todo o estado de São Paulo. Como curador, a experiência mais marcante foi ser recentemente convidado para ser o curador do eixo artístico do INTERFOTO 2018 – Festival de Fotografia Interfoto de Itu, que ocorrerá de 19 a 22/julho/2018. E, finalmente, como colecionador, foi comprar uma imagem icônica do mestre Thomas Farkas e depois receber um prospecto de um leilão onde uma imagem “irmã” era oferecida e tinha como lance mínimo um valor 50 vezes maior do que paguei!

 

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Tumob: Em  vários países, a Fotografia é considerada Arte. É assim também no Brasil ? Que graus de valor os brasileiros dão para a fotografia artística em comparação à fotografia comercial, documental e/ou jornalística?

 

Marcos Varanda: Acredito que o Brasil tem muito a amadurecer e evoluir até dar o devido valor à Fotografia. Apoiar e divulgar fotógrafos/artistas e seus trabalhos tem sido parte importante da minha contribuição para fomentar o mercado imagético do nosso país.  

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Tumob: Você se considera autodidata. Como você adquire o seu conhecimento ? Você pode dar algumas dicas que possam ajudar os TUmobs a aprofundar suas pesquisas e aprendizado?

 

Marcos Varanda: Sou um autodidata analógico, mas no digital fui buscar o conhecimento que faltava. Recomendo fortemente a todos que tenham uma biblioteca, isso mesmo: livros! Se possível, colecionem imagens – troquem, não precisa só comprar. Muito importante também é participar de todas as atividades ligadas à Fotografia – Exposições, festivais, editais, bate-papos, mesas de discussão...a maioria é grátis! E, se der, busque o ensino formal, infelizmente, este é pago – workshops, leituras de portifólio, pós-graduação, etc. (fiz a minha pós em fotografia na FAAP aos 52 anos). Tente criar também um network efetivo. Nessa ou em qualquer outra coisa que se faça na vida, a palavra de ordem é: Referência. Devemos conhecer e explorar tudo que estiver à nossa disposição para formar e aprimorar o nosso olhar.  Não há dúvidas de que isso terá um grande impacto na nossa obra. 

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Tumob: Qual a diferença entre a fotografia artística e fotografia “fine art” ?

 

Marcos Varanda: Entendo que a fotografia artística refere-se ao processo de criação e desenvolvimento de uma obra, enquanto a fotografia fine art  é  o modo como se apresenta o resultado final. De maneira geral, não me apego a estas denominações, mas adotei o termo  “fotografia autoral”  que sintetiza o significado de ambas.

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Tumob: Como e quando você começou a se interessar pela fotografia feita com o celular? Quais foram, na sua opinião, as mudanças significativas na Fotografia, estimuladas pelo surgimento da tecnologia mobile?

 

Marcos Varanda: Meu primeiro contato com a fotografia de celular ocorreu no Rally Fotográfico promovido em janeiro de 2014 pelos amigos da Mobgraphia Cultura Visual – Cadu Lemos e Ricardo Rojas (o meu time ficou em segundo. lugar, com direito a exposição e projeção na DOC Galeria). Há mudanças práticas significativas, o celular, ao mesmo tempo que me aproxima do assunto/objeto, me torma mais “invisível” durante a ação, o que pode render boas imagens. Além disso e acima de tudo, a fotografia se tornou mais popular e acessível.

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Tumob: Um grande número de fotógrafos ainda considera a fotografia mobile inferior à produzida com máquinas e lentes sofisticadas. É assim no mercado de imagens também? Existe a possibilidade de se fazer arte com os celulares?

 

Marcos Varanda: Essa resistência à fotografia mobile pode ser "reserva de mercado” de alguns fotógrafos ou, como no meu caso, insegurança quanto à nova tecnologia. Hoje, com o avanço tecnológico dos celulares, as imagens geradas tem arquivos similares aos das máquinas fotográficas. Não acredito em melhor ou pior, mas simplesmente em ferramentas diferentes. Quem “faz” Arte é o olhar, pouco importa o equipamento. Pode ser um escolha ou simplesmente o que estiver à mão.

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Tumob: Existem fotógrafos que utilizam o celular se destacando na fotografia fine art e na fotografia artística?  Quais as dicas que você daria a quem quer entrar no mercado usando o celular como ferramenta ?

 

Marcos Varanda: Existem sim, sem a menor dúvida, só para exemplificar, como curador da Galeria Porão selecionei algumas imagens mobile do conceituado fotógrafo Juan Esteves, cujos arquivos gerados permitiram ampliações  de um metro por um metro (1m x 1m). E foi encerrada recentemente a exposição “São Paulo – Século XXI”  na Biblioteca Mário de Andrade, onde os conceituados fotógrafos Cristiano Mascaro, José Bassit  e Eustáquio Neves apresentaram seus trabalhos feitos com celular.  

 

Independentemente da utilização do celular, quem quer entrar no mercado precisa, antes de tudo, conhecer o equipamento e suas limitações para explorá-lo da forma mais proveitosa possível, além do que já falei sobre referência. É fundamental a utilização de plataformas digitais para a divulgação do seu trabalho, sempre com o devido cuidado para instigar a curiosidade de quem vê.

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Tumob: Como você analisa o surgimento de grupos e coletivos fotográficos dedicados à fotografia de celular?

 

Marcos Varanda: Todo e qualquer movimento que surja a favor da Arte terá o meu apoio incondicional! No caso dos coletivos, costumo sempre alertar sobre o cuidado em não se perder a individualidade do olhar. Digo isso porque já vi acontecer, por exemplo, de pessoas passarem a fotografar com o “olhar do coletivo” , ou seja, todos fotografam igual. Se for essa uma escolha consciente, está tudo bem, mas não é o que geralmente acontece. Trabalhei em grupo/ coletivo nas duas “Garagens Ocupadas” onde, mesmo com uma temática única, mantivemos a independência total no olhar de cada participante.

 

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Tumob: Estamos na era do compartilhamento. Música, literatura, artes visuais, fotografia podem ser acessadas e compartilhadas livremente entre as pessoas, graças à internet. Os direitos autorias, como são interpretados hoje, com todas as suas restrições, estão sendo impactados com o surgimento de licenças flexíveis de autoria, como as oferecidas pela Creative Commons. Como isso afeta o mercado da Fotografia Autoral?

 

Marcos Varanda: A massificação da imagem impactou tanto as possibilidades quanto as restrições. Quando divulgamos o nosso trabalho na Internet, perdemos o controle do alcance. Não temos como saber a quem vai chegar e o que farão com ele. Entendo isso como risco do negócio. Nesse sentido o mercado de Fotografia pode ser afetado pela possível utilização/reprodução irregular de uma imagem, mas isso também não é novidade. Agora, falando como colecionador, busco o máximo de garantias possíveis quanto à autoria da imagem  e à sua exclusividade (livro autografado com a imagem, fotografia com o autor, catálogo da exposição, certificado do autor/impressor, tiragem, etc.) quando adquiro uma imagem. É por isso tudo, inclusive, que a fotografia é a arte mais barata.

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Tumob: Você costuma usar o celular para fotografar? Já realizou algum trabalho importante envolvendo esta tecnologia?

 

Marcos Varanda: Até agora, minha relação com o celular é totalmente midiática. Conto e compartilho com os meus seguidores o que estou vendo e indico o que está acontecendo por aí, no mundo da Arte. Agora posso dizer que tenho um trabalho autoral  denominado “Topologia do Encontro”  feito com o celular graças ao convite de vocês. Obrigado!

 

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Tumob: Você acredita na possibilidade de profissionalização da fotografia feita com dispositivos móveis?

 

Marcos Varanda: Acredito sim. Justamente pelo que já comentamos. Quem faz a imagem  é o olhar, pouco importa o equipamento. Por que?  Porque é inevitável!

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Tumob: Quais são, na sua opinião, as vantagens e desvantagens da fotografia mobile, como é feita hoje?

 

Marcos Varanda: A velocidade é a maior vantagem, porque posso mostrar ao mundo o que está acontecendo aqui e agora. E é também a velocidade a maior desvantagem, porque com a mesma rapidez que entrega esta informação, ela  é “engolida” por tantas outras e isso facilita o esquecimento, além de minimizar o “pensamento” na realização a imagem.

 

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Tumob: Nos conte um pouco sobre o ensaio exclusivo que preparou para a coluna #TUémestre. O conceito, a execução, os desafios ...

 

Marcos Varanda: Como citei no início da nossa conversa, no começo da minha jornada o cotidiano me estimulava, pois tudo era novidade. Hoje, procuro novos olhares sobre o mesmo tema. O que posso enxergar de diferente do que parece tão comum e, às vezes, até banal. No ensaio inédito e exclusivo, feito para a TUmobgrafia com o meu S8, denominado “Topologia do Encontro”, busquei a discussão das relações interpessoais tendo como pano de fundo o quarto de dormir. Topologia, literalmente é o estudo de um lugar, que neste caso é o lugar de um encontro; com todos os seus “relevos”. O maior desafo  foi entender como o meu celular reagiria com a pouca luz disponível, e depois do ensaio realizado adotar o ruído gerado como linguagem.

 

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Tumob: Você acredita na Fotografia como um mecanismo de transformação da sociedade? Por que ?

 

Marcos Varanda: Acredito sim. Vide o projeto Mobgrafia Inclusiva do Ricardo Rojas, Instituto Portifólio de Nilo Biazetto em Curitiba, e tantos outros que existem por todo o Brasil.  Ainda falando de transformação pela Fotografia tivemos no último Forum de Educação Visual, promovido pela Mobgraphia no MIS-SP, o depoimento da queridíssima amiga Tina Gomes sobre a busca da cura pela fotografia, que motivou a todos os presentes. Essa transformação ocorre porque, com a fotografia, nós falamos de nós mesmos, o que nos permite expandir o auto-conhecimento e isso é inevitavelmente transformador. Costumo dizer aos meus alunos/orientandos que a fotografia não mente.

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Tumob: Quais são os seus planos futuros ?

 

Marcos Varanda: Como artista, preciso continuar fotografando...Talvez uma exposição ou um livro. Como  colecionador, pretendo continuar aumentando o acervo, com artistas conceituados e em ascensão. Como curador, gostaria que o INTERFOTO 2018 atinja os seus objetivos e que continue uma festa, como sempre diz o meu sócio, Carlos Marien. Como orientador, espero que meus alunos/orientandos aguentem as minhas provocações e se desenvolvam. Como empreendedor, desejo colaborar/participar ativamente em outros Festivais de Fotografia e, quem sabe, até em um Museu. Como incentivador cultural, continuarei divulgando indistintamente artistas, eventos, festivais, exposições, convites, editais, etc., que promovam a Arte. Como pessoa, não pouparei esforços  para que todos os projetos inclusivos prosperem e atinjam o maior número de pessoas possível.

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(M.B.)

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Currículo - Marcos Varanda

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